To Cerberus too a place is given —
His home of old was far from heaven. [i]
apud The Bedford Catalogue, W. Smyth.
CERBERUS
é o nosso Cérbero, e o italiano Cerbero, o qual Secchi associou ao Ramo, e que foi combinado pelos franceses sob o título Rameau et Cerbere. Por sua vez, o Ramo — considerado um dos ramos da árvore das maçãs de ouro do Jardim das Hespérides — foi também nomeado Ramus Pomifer (Ramo que Porta Frutos).
Cérbero, representado como uma serpente de três cabeças por Hevelius. |
Esta subconstelação, inicialmente unida ao Hércules, e hoje em dia desconsiderada pelos astrônomos, supostamente se teria originado no Firmamentum Sobiescianum de Hevelius, embora Flammarion assegure que ela fazia parte da esfera de Eudoxo com o Ramo. As estrelas de 4.a e 5.a magnitude que Hevelius lhe atribuiu são as numeradas por Flamsteed como 93, 95, 96 e 109, situadas a meio caminho entre a cabeça de Hércules e a cabeça do Cisne.
O rei poeta James I designou o Cérbero internal como “the thrie headed porter of hell”,[ii] e o celestial foi assim representado, embora como serpentes de línguas dardejantes; mas a morada e a incumbência da criatura pareceriam tornar muito inapropriada sua transferência para o céu, de modo que provavelmente isso só foi feito com o propósito de completude mitológica, pois a morte desse cão de guarda de Hades completava adequadamente o círculo de doze trabalhos de Hércules.
Outros afirmaram que a figura tipificada pela serpente destruída pelo Herói enquanto infestava as terras ao redor de Taenarum, o Μέτωπον da Grécia, o moderno Cabo Matapão.
Algumas das estrelas de Cérbero eram conhecidas na China como Tú Sì, o Açougue; e outras como Bó Dù, uma Régua para Medir Tecidos.
Notas Explicativas da Tradução
[i] “A Cérbero também um local foi concedido, — sua antiga casa ficava longe do céu”. A citação do The Bedford Catalogue, de W. Smyth, é a um poeta não identificado que teria ficado indignado por Hevelius ter colocado o cão do inferno nos céus.
[ii] “O porteiro de três cabeças do inferno”.
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